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Brasileiros recém-chegados a Portugal pedem ajuda para voltar

Imigrantes brasileiros recém-chegados a Portugal, alguns com menos de um mês no país, têm pedido socorro a consulados e associações de solidariedade social para conseguir fazer o caminho de volta. Com a inflação no nível mais elevado em mais de 30 anos e uma alta recorde no preço dos imóveis, o custo de vida no país europeu consome rapidamente as economias dos novos moradores.

O movimento tem sido tão expressivo que o consulado brasileiro em Lisboa fez uma publicação nas redes sociais para destacar que “tem registrado aumento significativo de pedidos de repatriamento” por quem afirma “não ter condições de arcar com os custos de retorno ao Brasil”. A representação lembra que “não tem competência legal nem dotação orçamentária para custear voos de repatriamento ao Brasil”.

A principal alternativa nesse caso é o Programa de Apoio ao Retorno Voluntário e à Reintegração da OIM (Organização Internacional das Migrações), vinculada à ONU. A iniciativa apoia várias nacionalidades, mas brasileiros respondem por mais de 90% dos atendidos em Portugal.

Dados fornecidos à Folha mostram que, embora 2022 ainda não tenha acabado, o número de pedidos de ajuda de brasileiros já voltou aos patamares pré-pandemia —é mais do que o triplo dos realizados em 2021, quando houve um índice abaixo da média histórica. De janeiro a outubro deste ano, houve 687 casos, ante 219 de 2021 inteiro e 709 de 2020.

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