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Macau volta a promover-se na China continental depois de nova crise turística

Macau anunciou hoje que regressa a partir deste mês à China continental para promover o território, depois de uma nova crise turística que praticamente `varreu` os visitantes. Depois do número de visitantes em Macau ter caído, em julho, 98,8% em termos anuais, devido ao recente surto de covid-19 que atingiu o território, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) disse que “está a reiniciar o trabalho promocional presencial” na China continental.

No final deste mês, vai ser “lançada uma caravana promocional itinerante `Sentir Macau, Sem Limites`” em nove cidades da província vizinha de Guangdong e, para o início de setembro, “está prevista a realização da ação de grande envergadura `Semana de Macau em Qingdao, Shandong`”. Ao mesmo tempo, as autoridades anunciaram que estão a apostar no uso de plataformas `online`, desde redes sociais a `sites` de comércio eletrónico e de agências de viagens.

As medidas de combate à pandemia da covid-19, tanto de Macau como de Pequim, traduziram-se numa significativa queda no número de visitantes.

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Em 2019, o último ano pré-pandemia, Macau registava mais de três milhões de visitantes, por mês, em média. Tanto quanto Macau conseguiu atrair nos primeiros sete meses deste ano. Pior: o mês de julho registou uma quebra de visitantes abrupta, já que, também em comparação com o mês anterior, a diminuição foi de 97,4%, indicou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos.

Já o período médio de permanência dos turistas foi de 25,4 dias, crescendo 22 dias em termos anuais, uma vez que os turistas que procurassem entrar na China continental teriam de se submeter a uma quarentena, o que explica que tenham prolongado a permanência em Macau porque ficaram “bloqueados”, explicou a DSEC.

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A DSEC indicou igualmente na quinta-feira que a despesa total dos visitantes desceu para quase metade no segundo trimestre, face ao mesmo período do ano passado. Macau enfrentou em junho e em julho o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia, tendo registado seis mortos e mais de 1.800 infetados nesse período.

O território endureceu as medidas de controlo, com impacto na economia local, muito dependente do turismo da China continental e da indústria do jogo.

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