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21 civis mortos em ataque negado por Moscovo

A Rússia prossegue os ataques a alvos civis e fora das frentes de combate. No mais recente, atingiu edifícios residenciais e um complexo turístico em Serhiyivka, na região de Odessa, tendo causado a morte a pelo menos 21 pessoas, entre as quais uma criança, e dezenas de feridos. O líder russo volta a sinalizar o caminho da “unificação com a Bielorrússia” num momento em que os ucranianos temem que Vladimir Putin arraste Alexander Lukashenko para a guerra. Kiev recebe nova mensagem de apoio europeu, mas também a advertência de que há que fazer reformas e combater a corrupção.

Segundo conta o repórter do El País em Serhiyivka, o mais recente episódio de ataque russo a civis não foi mais sangrento porque, horas antes, terminou um torneio de futebol em que participava uma centena de crianças, e já tinham saído da unidade turística em que estavam alojados e que foi um dos alvos dos bombardeiros russos.

No mesmo dia em que desistiram da ilha das Serpentes – uma e outra vez contra-atacada pelas forças ucranianas, e que terá sido golpeada com munições incendiárias pela aviação russa na sexta-feira -, situada no Mar Negro, os russos terão dado ordem de marcha a cinco submarinos até agora acostados em Sebastopol, na Crimeia. Mas, segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, foi com mísseis antinavio lançados pela aviação que atacaram a localidade situada a uns 80 quilómetros de Odessa. Tem sido este o seu método que as forças russas têm atingido civis em cidades longe do conflito, “ritmicamente”, como disse Putin na véspera sobre o desenrolar da operação militar.

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