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Indústria do mobiliário português vai precisar de cinco mil trabalhadores

Portugal quer ser a referência internacional no segmento da fileira casa, que engloba indústrias como os têxteis-lar, a iluminação, cerâmica, vidro ou cutelaria, e exporta 2,5 mil milhões de euros ao ano. Só o mobiliário e colchoaria é responsável por 1,9 mil milhões de euros, tendo “praticamente duplicado” as vendas ao exterior na última década. Para continuar a crescer, o setor vai precisar de três a cinco mil trabalhadores nos próximos cinco anos, e pede ao governo a criação do estatuto de mestre, de modo a permitir que os artesãos que se vão reformando possam ajudar os jovens a aprender a arte.

“Temos cerca de três mil pessoas em idade de reforma e que vão sair das empresas num curto espaço de tempo. Uma das nossas propostas aos sucessivos governos tem sido de ser criado um estatuto de mestre para as funções mais tradicionais, de artesãos, para que eles possam, mesmo estando reformados, continuar a dar algumas horas nas empresas a formar jovens que queiram aprender a arte. Porque a valorização dos nossos produtos está exatamente nessa capacidade de saber trabalhar os materiais, defende o diretor-executivo da APIMA – Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins. Gualter Morgado garante que, sem esta medida, “o conhecimento destes artesãos vai-se perder, como já aconteceu noutros países – como a França, por exemplo – que querem recuperar a sua indústria e não o conseguem por falta de know how”.

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