Início » Negros ainda lutam para conseguir empréstimos apesar das promessas de crédito

Negros ainda lutam para conseguir empréstimos apesar das promessas de crédito

O setor bancário dos Estados Unidos tem um ponto cego. O acesso ao crédito por parte dos negros.

Gabando-se das melhores capacidades analíticas que o dinheiro pode comprar e de trilhões de dólares de liquidez para investir, os credores comerciais na base da maior economia mundial ainda conseguem desprezar pessoas como Adenah Bayoh.

Bayoh é uma empresária afro-americana que atua em Irvington e na vizinha Newark, duas áreas principalmente negras de Nova Jersey próximas a Nova York, na outra margem do Rio Hudson. Ela chegou aos Estados Unidos com 13 anos, vinda da Libéria destruída pela guerra, e em três décadas montou uma carteira de imóveis e restaurantes que inclui um conjunto comercial e residencial em frente à prefeitura de Newark; quatro franquias da International House of Pancakes (IHOP); dois restaurantes de “soul food” chamados Cornbread e o primeiro de vários postos planejados de alimentos veganos Urban Vegan. Ela até participa de um conselho assessor do Banco Federal Reserve de Nova York.

Como se poderia esperar, Bayoh teve dificuldades para conseguir financiamento no início. Tudo o que tinha era uma ideia: que sua comunidade em Irvington incluía um número suficiente de apreciadores de panquecas, como ela, para sustentar sua própria IHOP. Quando ela tentou comprar um velho restaurante para transformá-lo em uma franquia dessa rede, diz que sete bancos lhe recusaram empréstimos. Ela só conseguiu em 2007, quando um diretor da IHOP interveio e a ajudou a obter crédito em um ramo de empréstimos da General Electric.

Leia mais em Folha de S. Paulo

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!