“A Alegoria da Globalização” é o nome do projecto fotográfico de João Miguel Barros seleccionado pelo Instituto Cultural para integrar a “Arte Macau: Bienal Internacional de Macau”, que começa em Agosto. O trabalho feito em Macau, composto por quatro imagens, onde o fogo simboliza um mundo em mudança
João Miguel Barros, advogado que tem feito carreira na área da fotografia, é um dos 12 nomes participantes na “Arte Macau: Bienal Internacional de Macau”, com o projecto “A Alegoria da Globalização”, que estará patente em Agosto no Antigo Estábulo Municipal de Gado Bovino.
Ao HM, o fotógrafo falou um pouco deste projecto, composto “por imagens novas que fiz muito recentemente”, e que são “de uma simplicidade atroz”, mostrando “o pavio de quatro velas e um movimento de chamas”.
As fotografias de grande dimensão, que ocupam um espaço de três por 2,5 metros, têm o fogo, importante elemento da cultura chinesa, como símbolo da globalização que vivemos. “Precisava de uma representação alegórica relacionada com a globalização. Esta consegue-se representar através de fotografias documentais, mas não através de uma alegoria. O fogo tem uma força que normalmente é parada pela acção humana, e o vento, outra força muito poderosa, faz com que as chamas tenham representações diferentes. É este movimento que simboliza o avanço e o recuo, e a globalização simbolizada pelas chamas das velas.”
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