Descoberta foi feita por Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto
Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto concluíram que a “ausência do gene da juventude” em células musculares que não se dividem tem “um impacto positivo na regeneração do tecido muscular”.
Em comunicado, o instituto do Porto afirma que a investigação, publicada na revista Cells, mostra que a ausência do gene da juventude, designado FoxM1, tem impacto positivo na regeneração do tecido muscular.
A investigadora Elsa Logarinho, do i3S, já tinha demonstrado num estudo publicado na Nature Communications que o envelhecimento das células da pele está “diretamente relacionado” com a expressão do gene FoxM1.
Citado no comunicado, o investigador Fábio Ferreira esclarece que o intuito da mais recente investigação foi “perceber melhor como é que este gene [FoxM1] controla outras funções celulares num organismo vivo”.
Nesse sentido, os investigadores usaram como modelo animal larvas de peixe-zebra, em particular, as miofibras (células mais diferenciadas e que não se dividem do músculo esquelético).
Com recurso a uma técnica de edição genética, designada CRISPR/Cas9, os investigadores editaram o genoma das miofibras do peixe-zebra, perturbando o gene FoxM1.
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