Resultados escolares das crianças filhas de estrangeiros também tendem a ser muito piores, sobretudo se tiverem origem nos PALOP.
Um estudo feito na Universidade Nova de Lisboa encontrou sinais de “segregação” dos alunos filhos de imigrantes em 34% das escolas, numa distribuição desigual que tende a concentrá-los nas mesmas turmas.
Quase um em cada sete alunos do terceiro ciclo tem pelo menos um progenitor estrangeiro (15,2%), mas o estudo promovido pela EPIS – Empresários pela Inclusão Social, em parceria com a Nova SBE e o centro de investigação CICS.NOVA, encontrou diferenças evidentes no desempenho escolar.
Segundo as conclusões, os alunos de origem imigrante tendem a ter piores desempenhos, evidentes, nos exames de matemática e português, numa tendência mais vincada entre os alunos com origem nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP).
Por exemplo, mesmo dentro da mesma escola os naturais dos PALOP e do Brasil, comparativamente com os filhos dos naturais de Portugal, têm em média menos 12 pontos a Matemática.
Outro dado: apenas 20% dos filhos de alguém dos PALOP chega ao fim do nono ano sem qualquer chumbo e sem negativas a matemática ou português, percentagem que entre os filhos de pais portugueses chega aos 50%.
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