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Flexibilidade de rotina da pandemia melhorará cidades, diz urbanista do MIT

Diego Garcia e Ana Luiza Albuquerque

Para Carlo Ratti, possibilidade de alternar horários e locações reduz tráfego e gera ganho de infraestrutura.

O enfrentamento atual da Covid-19 gira em torno de um principal objetivo: reduzir a transmissão para achatar a curva de novos casos do vírus. O intuito é diminuir o número de pessoas doentes ao mesmo tempo, evitando a superlotação nos hospitais.

O arquiteto italiano Carlo Ratti, professor de planejamento e tecnologias urbanas e diretor do SENSEable City Lab, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), sustenta que o mesmo princípio de redução do pico da curva pode ser aplicado ao uso das cidades. O departamento tem como missão estudar como as tecnologias afetam as cidades e como podem vir a afetar.

“Uma das tragédias no século 20 é todos terem que fazer as coisas ao mesmo tempo. Isso traz congestionamentos pela manhã, no fim de semana. Se você faz as coisas com um cronograma mais flexível, a cidade fica muito mais apta às sensações [“sense-able”] , funciona muito melhor”, diz à Folha.

O inventor esteve de passagem pelo Brasil na última semana para compromissos profissionais —entre eles, encontros com o urbanista Washington Fajardo para o desenvolvimento de um projeto que pretende escanear favelas cariocas. A intenção é, a partir da análise computacional, identificar riscos e problemas a serem compreendidos e solucionados.

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