A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou cartas rogatórias a Portugal e Luxemburgo a solicitar o congelamento de contas e a apreensão de bens de Irene Neto naqueles países europeus.
A informação foi confirmada, ontem, ao Jornal de Angola, por uma fonte da PGR, garantindo que os dados foram-lhe transmitidos pela directora do Serviço de Recuperação de Activos da Procuradoria, Eduarda Rodrigues. A decisão está relacionada com a investigação de vários crimes no processo da seguradora AAA, da Sonangol, na qual o marido de Irene Neto, Carlos de São Vicente, foi presidente.
Uma fonte judicial adiantou à agência Lusa que, nas cartas rogatórias a Portugal e ao Luxemburgo, a PGR solicita, igualmente, a colaboração das autoridades judiciais daqueles países nestas investigações.
A directora do Serviço Nacional de Recuperação de Activos da PGR esteve, na semana passada, na Suíça, para abordar com as autoridades judiciais a recuperação dos 900 milhões de dólares depositados numa conta do empresário angolano Carlos de São Vicente que, entretanto, congelada por determinação das autoridades suíças.
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