Ativistas das minorias dizem que é preciso eleger porta-vozes para fortalecer conceito de democracia representativa
A Constituição diz que é objetivo da República “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Também afirma que qualquer cidadão pode ser votado, desde que preencha requisitos básicos, como estar no pleno exercício dos direitos políticos e ter filiação partidária.
Muitos brasileiros, contudo, se consideram fora dessa equação. Não por terem o direito de candidatura cerceado, mas porque a competição em pé de igualdade parece algo distante —e vencer, mais ainda.
É porque “a nossa democracia representativa não representa”, para repetir um chavão usado na militância da diversidade na política, que ativistas ligados a negros, LGBTs, povos indígenas e PCDs (pessoas com deficiência) querem ver as eleições municipais deste ano lotadas de candidatos das causas.
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