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EUA condenam e pedem investigação ao ataque ao “Canal de Moçambique”

A embaixada dos Estados Unidos da América “condena veementemente um alegado ataque incendiário na sede do Canal de Moçambique, um importante jornal independente em Moçambique”, pode ler-se num comunicado divulgado ontem

Recorde-se que a redação do “Canal de Moçambique” foi incendiada, no passado domingo, no que o seu editor-executivo, Matias Guente, descreveu como um “ato terrorista”.

“Instamos as autoridades moçambicanas relevantes a conduzir uma investigação exaustiva para assegurar que os responsáveis pelo fogo posto sejam levados à justiça”, afirma ainda a embaixada, que acrescenta que “os danos aparentemente intencionais e extensivos nos escritórios de uma respeitada instituição de meios de comunicação social têm impacto no estado da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa em Moçambique”.

Foram já várias as entidades moçambicanas e internacionais que condenaram publicamente o ataque à redação do “Canal de Moçambique”, relembrando que este ameaça a democracia e a liberdade de expressão

“Os órgãos de comunicação social independentes, como o “Canal de Moçambique” e o “Canal Moz”, desempenham um papel crucial para a democracia no país”, defendeu União Europeia, através da sua delegação em Maputo.

Para o Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque, o incêndio representa a degradação das condições para a prática de jornalismo em Moçambique. “O ataque é o mais recente capítulo de um ambiente cada vez pior para a imprensa independente em Moçambique e uma ofensiva flagrante à democracia e ao direito do público de ser informado,” referiu Angela Quintal, coordenadora do programa do CPJ para a África.

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