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Brasil quer recuperar protagonismo internacional na Amazónia

Ricardo Della Coletta

governo Bolsonaro trabalha para reativar uma organização multilateral que reúne países que possuem território na região da Amazónia. Assim, tenta recuperar o protagonismo internacional que foi abandonado desde o início da atual gestão.

A avaliação de interlocutores ouvidos pela Folha é que, ao longo do ano passado, o Brasil perdeu relevância no debate internacional sobre a Amazônia. O espaço foi rapidamente ocupado pela Colômbia do presidente Iván Duque.

Na esteira da crise das queimadas em agosto de 2019, Duque convocou, no mês seguinte, uma reunião de líderes de países que têm território amazônico e organizou uma cúpula na cidade de Leticia (fronteira com o Brasil).

O colombiano capitalizou politicamente o encontro, transmitido ao vivo e realizado em uma cabana indígena na qual os líderes receberam adereços típicos e sentaram em tamboretes no chão.

Bolsonaro participou por videoconferência e enviou o chanceler Ernesto Araújo como seu representante.

O gesto de Duque foi visto por diplomatas e assessores internacionais do governo como uma tentativa do colombiano de ocupar um vácuo deixado de mão beijada pelo Brasil. Ao longo do último ano, eles argumentaram que não há razão para que o país com maior território amazônico deixe de ser o principal ator em qualquer ação multilateral relacionada à floresta.

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