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Ativistas de Hong Kong acusados por participação em cerimônia de recordação de Tiananmen

Vinte e cinco ativistas de Hong Kong, pró-democracia, foram acusados nesta quinta-feira por sua participação, em junho, na vigília anual que recorda a repressão de Tiananmen (Praça da Paz Celestial) em 1989, que foi proibida oficialmente pelos riscos de contágio de coronavírus.

Entre os acusados estão figuras de destaque do movimento pró-democracia, como Joshua Wong, o magnata dos meios de comunicação Jimmy Lai e os líderes da Aliança de Apoio de Movimentos Patrióticos Democráticos da China, que organiza a vigília desde 1990.

Eles foram acusados de “participação deliberada em uma reunião não autorizada”.

Lee Cheuk-yan, presidente da Aliança, foi acusado por organizar a cerimônia em 4 de junho no parque Victoria.

A vigília atrai muitas pessoas e é o único evento na China que recorda os atos de 1989.

Mas as autoridades da ex-colônia britânica proibiram em junho o evento pela primeira vez em 30 anos, considerando que a causa da pandemia era “uma ameaça importante para a vida e a saúde do público”.

“É evidente que o regime planeja uma nova onda de repressão contra os ativistas” escreveu Joshua Wong, de 23 anos, no Facebook.

Os 25 ativistas devem comparecer a um tribunal em 15 de setembro.

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