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Os textos jornalísticos de Gabriel García Márquez teriam espaço na “mídia mainstream” dos dias atuais?
Pelos temas que ele aborda, sim. Gabo, como é conhecido, escreveu resenhas de cinema, cobriu cúpulas de presidentes, fez perfis de ditadores, relatou o desabastecimento em Caracas, a Revolução Cubana, a Revolução Sandinista e a violência do narcotráfico e das guerrilhas no país em que nasceu, a Colômbia.
Pelos formatos que ele usava, também. Embora, neste caso, pudesse irritar algum editor mais formal, que prefere o relato seco de um evento. Gabo gastava tempo nos detalhes que definiam um personagem –sua roupa, suas expressões, seu modo de falar.
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