Na proposta de Orçamento do Estado Suplementar, o Governo apontava para uma meta de défice de 6,3%.
O ministro das Finanças disse esta quinta-feira que vai rever em alta a estimativa de défice público para um valor próximo dos 7% para acomodar as alterações ao Orçamento do Estado Suplementar aprovadas pelo parlamento durante a votação na especialidade.
Na quarta-feira, em declarações à TSF, no programa Almoços Grátis, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, tinha admitido que o défice poderia chegar aos 7%.
“Em função das medidas de alteração do Orçamento do Estado Suplementar aprovadas na Assembleia da República, algumas delas por maioria negativa [de partidos], o Governo vai rever a sua projeção para o défice deste ano para um valor próximo dos 7%”, afirmou o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, em declarações à Lusa.
O ministro sublinhou que a medida com impacto “mais significativo” no défice prende-se com os pagamentos por conta, que “faz reduzir substancialmente a receita” em 2020, sendo recuperada em 2021.
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