
A segunda metade de 2020 já começou. A pandemia de Covid-19 continua. Desastres naturais, desastres humanos e conflitos por toda a parte. Más notícias aparecem em todos os cantos do mundo.
Em Macau, os proprietários do Sin Fong Garden foram enganados pela Associação de Conterrâneos de Kong Mun. Prometeram publicamente e assinaram uma doação de 100 milhões de patacas para ajudar a reconstruir o “Jardim Sin Fong”. Agora, os proprietários só podem esperar que alguém os ajude. Macau também ficou a saber esta semana que a taxa de desemprego local é a mais elevada dos últimos nove anos no território. As empresas estão à espera da reabertura das fronteiras enquanto os trabalhadores receiam perder o emprego.
Em Hong Kong, o movimento social tem criado perturbações no último ano. E parece que não vai parar, mesmo depois da entrada em vigor da lei de segurança nacional. Para agravar a situação, apareceu um novo surto de casos locais. Estamos no verão e as pessoas não podem deixar de usar máscaras.
No continente, as cheias estão a piorar. A situação no rio Yangtze é grave. Na primeira metade do ano, quase 50 milhões de pessoas foram afetadas por desastres naturais, um aumento de 41,5 por cento. As inundações deste ano causaram 121 mortes ou desaparecimentos. As cheias também atingiram Kyushu, no Japão, matando mais de 20 pessoas, obrigando à evacuação de 510 mil pessoas.
As notícias são sempre sombrias. De facto, vale a expressão “no news news, good news”. As coisas no mundo são sempre contraditórias. Nos últimos dias, ao olhar para o céu vemos sempre o azul e as nuvens brancas. Há uma alegria inexplicável. Parece que este ano há mais dias de céu azul do que em anos anteriores. Mas, de volta à realidade, temos de enfrentar vários desafios.
*Editor Chinês do PLATAFORMA