Manuel Pinho reuniu-se com António Mexia quando assumiu o Ministério da Economia para delinear o plano de substituição de João Talone.
O processo EDP refere que os arguidos Manuel Pinho, ex-ministro da Economia, e António Mexia, ex-presidente da elétrica, acordaram, em 2005, que o governante ajudaria a empresa em troca de benefícios na sua carreira profissional e académica.
Esta referência consta do despacho do juiz Carlos Alexandre do Tribunal Central de Instrução Criminal, que, na segunda-feira, determinou a suspensão de funções de António Mexia como presidente da EDP e de João Manso Neto como presidente da EDP Renováveis, obrigando-os ainda ao pagamento de uma caução de um milhão de euros cada.
Aludindo às imputações do Ministério Público (MP) é dito, que quatro dias após a nomeação de Manuel Pinho (12 de março de 2005) para o Ministério da Economia, este reuniu-se com António Mexia para delinearam o plano de substituição de João Talone à frente da EDP, e acordam que a o ministro influencia a nomeação de Mexia para presidente da empresa.
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