A conclusão da barragem de Laúca, em setembro, vai interligar os sistemas norte, centro e sul do país, informou o diretor do projeto, Elias Daniel Estevão.
Segundo o diretor, até ao fim da empreitada o projeto vai custar mais de quatro mil milhões de dólares americanos. Quanto ao andamento do projeto Estevão disse estar cumprido a 100% o estudo de desvio do curso do rio, enquanto as obras civis estão concluídas em 25%.
Como a barragem, prosseguiu, é uma estrutura que é erguida no leito do rio, ditam as regras que o curso de água deve ser desviado para que se possa trabalhar em segurança e dar-se início a construção da barragem.
No concernente à força de trabalho, o engenheiro Elias Daniel Estevão fez saber que dos proximadamente 4 mil funcionários 90% é constituído por cidadãos nacionais existindo apenas 287 expatriados.
Quanto ao número de acidentes de trabalho na obra salientou ser “bastante reduzido”, pelo facto das normas de segurança serem rigorosas, o que tem permitido o reisto de poucos incidentes.
O responsável esclareceu ainda que dentro das instalações do projecto existe um ambulatório médico onde são feitos todos os exames adicionais e correntes para o atendimento de todos os funcionários.
Ainda no aspeto das condições sociais dos trabalhadores, Elias Daniel Estevão anunciou a construção antes do funcionamento da barragem de uma vila residencial para os operadores, bem como um centro de formação para técnicos operadores da central hedroelétrica e pessoal de manutenção de obras civis.
O referido centro residencial de acordo com o gestor terá capacidade para albergar 200 pessoas.