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Estudo mostra portugueses progressistas, mas críticos da democracia e em risco de ceder a populismos

Os portugueses assumem-se como progressistas, defensores do ambiente e dos direitos de homossexuais e imigrantes, mas desconfiam dos políticos, criticam a qualidade da democracia e arriscam ser seduzidos por populismos de direita “num futuro próximo”, segundo um inquérito.

Apresentado hoje na Fundação Mário Soares e Maria Barroso, o estudo “Entre Pluralismo e Populismo: Democracia, Migração e Estado Social aos olhos dos portugueses”, realizado pela Fundação Friedrich Ebert em colaboração com o ISCTE, baseia-se em entrevistas telefónicas, com 1.017 inquéritos validados, e decorreu em outubro de 2023, ainda antes da queda do Governo e da marcação de eleições legislativas antecipadas.

“Salientamos expressamente que todas as conclusões apresentadas se baseiam exclusivamente nos resultados do estudo. Os desenvolvimentos políticos atuais devem ser interpretados separadamente. Neste sentido, o estudo serve apenas como base para discussões futuras. Não deve, em circunstância alguma, ser utilizado como fonte para futuras campanhas eleitorais”, conclui o comunicado de imprensa que acompanha a divulgação dos resultados.

As entrevistas telefónicas revelaram que os portugueses se veem como progressistas, defensores do combate às alterações climáticas (82 por cento), dos direitos dos filhos dos imigrantes, nomeadamente o direito à nacionalidade portuguesa se nascidos em Portugal (74 por cento).

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