O número máximo foi atingido no 1.º trimestre de 2020, quando Macau albergava 696 mil pessoas. Contudo, com a manutenção das restrições pandémicas o número desceu consideravelmente.
No fim de 2022 habitavam na RAEM cerca de 672.800 pessoas. Agora, ao olhar para o 3.º trimestre de 2023, nota-se uma evolução positiva. A população passou para 681.300, um aumento de 8.500 face a 2022, de acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).
Porém, este crescimento deve-se, sobretudo, ao ingresso de mão de obra estrangeira. No trimestre transato representavam pouco mais de 165 mil e agora já são mais de 171 mil – um crescimento de 6.400.
Nados-vivos caem para metade
Já o número de nascimentos contribui cada vez menos para o aumento da população. No terceiro trimestre de 2019 nasceram 1.520 crianças e, desde então, o número de nados-vivos tem vindo a decrescer, até julho-setembro de 2023, quando Macau registou apenas 844 (quase metade). Foram menos 72 em termos trimestrais, mas se se comparar os três primeiros trimestres do ano, o número de nados-vivos (2.751) desceu 452 face ao período idêntico de 2022.
Já o número de óbitos subiu nos três primeiros trimestres de 2023. Aumentou em 530 face ao período homólogo de 2022. Embora a DSEC saliente que são apenas dados provisórios, o número de óbitos já se encontra em 2.356. No 1.º trimestre do ano, o número de óbitos chegou a ser maior que o número de nascimentos. O mesmo aconteceu no último trimestre de 2022. Tal explica-se com o relaxamento das medidas antipandémicas e consequente aumento do número de infeções por Covid-19.
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