De acordo com a Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ), o resultado representa um aumento de 400 por cento em relação ao mesmo mês de 2022, mas ainda assim menos 26 por cento em relação a igual período de 2019, antes da pandemia.
A receita bruta acumulada do jogo este ano atingiu os 148,4 mil milhões de patacas, mais 315,6 por cento quando comparado com o mesmo período do ano transato e 39,8 por cento inferior em relação aos 246,7 mil milhões de patacas angariados até outubro de 2019.
O valor já superou a previsão no orçamento de Macau para 2023, que era de 130 mil milhões de patacas. Macau, que à semelhança da China continental seguia a política ‘zero covid’, anunciou em dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições.
No início de janeiro, a região chinesa abriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, pondo fim a uma proibição que vigorou durante quase três anos.
De acordo com as autoridades, Macau registou 2,3 milhões de visitantes em setembro e 3,2 milhões em agosto, o primeiro mês em que a região administrativa especial chinesa acolheu mais de três milhões de turistas desde dezembro de 2019.
A indústria do jogo, a principal fonte de receita via impostos do Governo do território, representava mais de metade do produto interno bruto (PIB) de Macau em 2019 e dava trabalho a quase 68 mil pessoas no final de 2022, ou seja, a quase 20 por cento da população empregada.
Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias, cujo contrato de concessão para os próximos dez anos entrou em vigor a 1 de janeiro de 2023.
Plataforma com Lusa