Segundo investigadores, trata-se de uma homenagem aos irmãos Braga: Wellington da Silva Braga, o Ecko, Carlos da Silva Braga, o CL ou Carlinhos Três Pontes, e Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se sucederam no comando da maior milícia do Rio de Janeiro na última década. Das 833 áreas listadas pela Polícia Civil como sendo de influência da milícia, 812 tem influência do grupo.
A advogada Leonella Vieria nega as acusações em relação a Zinho, apontado como chefe atual após a morte dos irmãos. Ela afirma que as denúncias “repousam em mera construção dedutiva do Ministério Púbico deste estado [RJ], o qual fundamenta uma presunção de envolvimento devido ao laço de consanguinidade que unia o mesmo aos conjecturados líderes anteriores”.
CL uniu o tráfico e a milícia a partir de 2010, segundo a Promotoria, e era conhecido por utilizar cordões de ouro e fumar charutos cubanos, tal qual Tony Montana, personagem de Al Pacino em Scarface, disse um policial. O líder miliciano foi morto em 2017 em uma ação da polícia.
Leia mais em Folha de S. Paulo