Suas descobertas revelam uma realidade sombria do aquecimento global à medida que descongela o solo que estava congelado por milênios. Claverie, 73, passou mais de uma década estudando “vírus gigantes”, incluindo aqueles com quase 50 mil anos encontrados nas camadas profundas do permafrost siberiano.
Com o planeta já 1,2°C mais quente do que nos tempos pré-industriais, os cientistas preveem que o Ártico poderá ficar livre de gelo no verão até a década de 2030. Preocupações de que o clima mais quente liberará gases de efeito estufa presos, como o metano, na atmosfera à medida que o permafrost da região derrete, têm sido bem documentadas, mas os patógenos dormentes são um perigo menos explorado.
Leia mais em Folha de S. Paulo