A trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional, marcada para quarta-feira, visa homenagear o escritor, disse o presidente da fundação com o seu nome, embora o momento esteja comprometido pela oposição de alguns familiares.
A trasladação foi aprovada, por unanimidade, na Assembleia da República no dia 15 de janeiro de 2021, “em reconhecimento e homenagem pela obra literária ímpar e determinante na história da literatura portuguesa”, como se pode ler no documento publicado em Diário da República semanas depois.
A iniciativa partiu de um repto lançado pela Fundação Eça de Queiroz e insere-se no espírito da lei que define e regula as honras de Panteão Nacional, destinadas a “homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao país, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade”.
“A questão do Panteão está no nosso dever, ou na nossa possibilidade enquanto país, representados naturalmente pela Assembleia da República, de homenagearmos Eça de Queiroz e de termos mais um momento de grande homenagem e de reconhecimento pela vida e obra. É tão simples como isto”, afirmou à Lusa o presidente da Fundação Eça de Queiroz, Afonso Reis Cabral, trineto do autor de “Os Maias”.
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