A falta de mão de obra no turismo continua a ser a principal dor de cabeça do setor. A chegada da época alta e, consequentemente, de milhões de visitantes ao país pressiona ainda mais as empresas de restauração e hotelaria durante o período de verão.
Apesar de faltarem trabalhadores em todas as atividades, são os restaurantes os mais afetados. Cerca de 51% da empresas de restauração do país diz não ter não ter trabalhadores suficientes para garantir a melhor qualidade do serviço, revelam os dados divulgados esta segunda-feira, 24, pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).
O inquérito realizado pela associação, entre 7 e 30 de junho, adianta que a maioria dos empresários, 73%, quer recorrer à contratação de trabalhadores estrangeiros. A procura por imigrantes para preencher as vagas em aberto no turismo continua a crescer mas quem já recrutou aponta desafios.
“Para as empresas que já contrataram colaboradores imigrantes, 46% refere ter sentido dificuldades nesse processo. De entre as principais destacam-se os problemas de comunicação/dificuldade com a língua portuguesa (49%), a falta de formação e/ou experiência na área pretendida (43%) e a demasiada burocracia associada à contratação (31%), são os elementos de maior complexidade, apontados pelos empresários”, esclarece a AHRESP.
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