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Seis meses depois, a Rússia não capitulou na Ucrânia

Quase 18 milhões de ucranianos, dos quais sete milhões de deslocados internos, necessitam de ajuda. Mais de 6,5 milhões saíram do país. O país perdeu pelo menos 9 mil militares e, crê-se, dezenas de milhares de civis. A Rússia apoderou-se de um quinto do território. Não obstante, no dia da independência da Ucrânia, a mensagem foi de desafio, com o presidente Volodymyr Zelensky a dizer que “concessões ou compromissos” foram “destruídos por mísseis no dia 24 de fevereiro” e a reclamar a integridade territorial do país.

Nada de novo, pelo menos a um outro nível governamental. Também no dia em que passaram seis meses do início da invasão russa, o Washington Post, que tem estado a publicar os pormenores sobre os antecedentes da “operação militar especial” e dos dias seguintes, conta como o ministro da Defesa ucraniano respondeu à promessa russa do fim da invasão em troca da capitulação. Oleksi Reznikov, que não acreditava numa invasão russa, recebeu ao terceiro dia da invasão um telefonema do homólogo bielorrusso, Viktor Khrenin, mensageiro do ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu. Do outro lado da linha, “Reznikov ouviu uma voz nervosa e desconfortável” com a proposta de Moscovo. “Estou disposto a aceitar a capitulação do lado russo”, retrucou Reznikov.

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