O Conselho de Imprensa de Timor-Leste anunciou hoje a criação de um novo prémio de jornalismo Max Stahl que reconhecerá anualmente o melhor documentário produzido no país, informou o órgão
“Decidimos em plenário criar um novo Prémio de Jornalismo Max Stahl que é também uma forma de honrar e reconhecer o jornalista Max Stahl, uma figura nacional, herói para todo o povo de Timor-Leste”, disse Virgílio Guterres.
“O prémio reconhecerá documentários, trabalhos audiovisuais, com mais de 30 minutos produzidos sobre conteúdos de direitos humanos, conteúdos que elevam a dignidade das pessoas, publicado em órgão de comunicação social, televisão, rádio ou online”, frisou.
O novo prémio soma-se a cinco outros já atribuídos pelo Conselho de Imprensa, incluindo o Prémio Adelino Gomes, que reconhece obras em língua portuguesa e o prémio Borja da Costa, para trabalhos da imprensa escrita.
A organização atribui ainda o Prémio Grega Shackelton para trabalhos de televisão, o Prémio Bernardino Guterres para fotojornalismo e o Prémio Conselho de Imprensa para o melhor órgão de comunicação social.
Os prémios anuais têm todos uma compensação de 1.500 dólares (cerca de 1.400 euros).
O jornalista australiano Max Stahl, que morreu em outubro de 2021, foi fundamental na cobertura do conflito armado em Timor-Leste, nomeadamente do massacre no cemitério de Santa Cruz, provocado pelas tropas indonésias, em 12 de novembro de 1991.