A Guiné-Bissau e a China assinaram um memorando de entendimento no sentido de prosseguir e materializar objetivos fixados na iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, lançada pela China em 2013, visando a revitalização das antigas rotas da seda
A Guiné-Bissau conta com a China e a sua iniciativa. A China pretende enquadrar o comércio mundial e dar um novo impulso à globalização.
A Guiné-Bissau conta com a China, assim diz a ministra dos negócios estrangeiros guineense, Suzi Barbosa, enfatizanto que o país compreende a importância da iniciativa e reafirmou a disponibilidade de continuar a cooperar com a China. A mesma responsável ainda elogiou o “grande parceiro” como “construtor da paz e um grande contribuinte para o desenvolvimento mundial”.
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A governante guineense sublinhou que as relações entre os dois países conhecem atualmente “uma dinâmica enérgica”, resultado da ação empreendida pelo Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló.
Ao abrigo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, a ministra vê oportunidades de parceria entre empresas guineenses e chinesas em várias áreas, nomeadamente no setor da pesca, turismo, agricultura, transporte marítimo, energias renováveis, trocas comerciais, entre outros.
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Suzi Barbosa enalteceu o facto de a “grande maioria” das infraestruturas públicas terem sido construídas pela cooperação chinesa, destacando os palácios do Governo, da Justiça, da Assembleia Nacional Popular (parlamento), o estádio nacional 24 de setembro, e o prédio dos Combatentes da Liberdade da Pátria.
A ministra guineense apontou ainda as obras de reabilitação do Palácio da Presidência e o projeto de construção da primeira autoestrada da Guiné-Bissau, que vai ligar o aeroporto internacional Osvaldo Vieira (Bissau) a Safim, numa distância de 8,2 quilómetros.