De acordo com uma análise semestral realizada pela empresa de investimento, o volume de transações residenciais diminuiu 12,7 por cento em termos homólogos no primeiro semestre de 2024, quando foram registadas 1.566 transações.
Este número representa apenas 40 por cento do nível observado em 2019, quando foram realizadas cerca de 4.000 transações.
Em termos de preços, os imóveis de gama alta registaram uma queda de 20 por cento face a 2019, enquanto outros tipos de habitação, nomeadamente médias e pequenas, registaram uma queda global de 23 por cento.
“A queda dos preços parece ser demasiado ‘precipitada’”, disse Oliver Tong, diretor-geral da JLL em Macau e Zhuhai.
“Se os promotores estiverem dispostos a esperar pela venda, a queda de preços será mais suave. Caso contrário, se aumentarem os incentivos e reduzirem os preços para vender as propriedades disponíveis, os preços estarão sujeitos a uma pressão ainda maior”.
A JLL apontou que o mercado enfrenta uma falta de liquidez e novos investimentos, principalmente devido a hipotecas mais apertadas para compradores da primeira habitação, apesar da eliminação das medidas restritivas. Além disso, o mercado de arrendamento comercial e de retalho também se deteriorou, com o valor das rendas em queda.
Tong afirmou que, embora a eliminação das medidas restritivas possa restabelecer os níveis saudáveis de vendas, é improvável que os preços das casas subam no atual ambiente económico, esperando-se que o Governo ajuste as suas políticas para apoiar o mercado imobiliário.