O embaixador do Brasil na Guiné-Bissau, Fábio Franco, deixará o posto no país africano depois de uma investigação do Itamaraty mostrar que sua mulher interferia nas atividades da representação diplomática, mesmo sem ter vínculo formal com o Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com relatos colhidos pela Folha, Shirley Carvalhêdo Franco tinha ingerência na rotina da embaixada, chegando a ocupar uma sala no local. Os entrevistados afirmam ainda que ela praticava assédio moral e proferia ofensas racistas contra guineenses que trabalham para a missão diplomática.
A reportagem ouviu sete pessoas, brasileiras e locais, de diferentes níveis hierárquicos e vínculos variados com a representação. Eles falaram em condição de anonimato, pois temem retaliações. Shirley teria chamado os guineenses de “macacos” e dito que eles “só servem para fazer sexo, não para trabalhar”.
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