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‘Efeito Zoom’ vai cortar viagens de negócios no pós-Covid

Empresas repensam custos e pegada ambiental nas deslocações em trabalho.

David Calhoun, presidente-executivo da Boeing, tem acesso às aeronaves da companhia como parte de seu cargo. Mesmo assim, ele disse a um jornalista que depois da pandemia ele não espera voar tanto para reuniões internas da empresa.

Assim como alguns de seus colegas, Calhoun descobriu que as ligações por vídeo são notavelmente eficazes para conversar com colegas, permitindo ter mais reuniões e agendá-las com um mínimo de antecedência, segundo um relato no livro “Leading at a Distance” (Liderando à distância, em tradução livre), publicação recente de James Citrin e Darleen DeRosa.

“Farei o mesmo número de viagens ou mais para ver os clientes, porque esse ainda é o modo mais importante de construir relacionamentos“, disse Calhoun aos autores. “Mas a maior parte das viagens, quando se dirige uma grande companhia, é para visitar suas próprias equipes. Não farei mais tanto isso.”

Existe um amplo consenso de que a frequência com que viajamos a trabalho e para o que viajamos mudará de modo significativo depois da pandemia. Quem viaja também poderá ser diferente. Isso, por sua vez, vai provocar mudanças no que a indústria de viagens oferece aos empresários, fonte de quase um terço de suas receitas antes da pandemia.

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