Início Mundo Qual é a história por detrás do templo na ilha do predador sexual Jeffrey Epstein?

Qual é a história por detrás do templo na ilha do predador sexual Jeffrey Epstein?

Edifício listado a azul e branco há muito que assombra quem sabe da sua existência e se questiona

Jeffrey Epstein morreu há pouco mais de um ano, quando estava a ser julgado por tráfico sexual de menores. Muito ainda haverá por dizer sobre a vida de luxo do bilionário e as suas taras e manias sexuais.

Uma das coisas que assombra o pensamento das pessoas é o templo azul listrado que o bilionário construiu na sua ilha privada, nas Caraíbas. O imaginário é imenso. Alguns acreditam que é uma masmorra de sexo subterrânea. Outros acreditam que é de algo religioso. E alguns certamente acreditam em ambas as teorias. Mas a realidade é que poucos sabem por que Jeffrey Epstein mandou construir aquele edifício em Little St. James.

Quando Epstein foi preso em 2019, os rumores só aumentaram, já que as pessoas queriam saber o que acontecia na infame ilha. Existem inúmeros relatos do que aconteceu dentro daquele templo, desde a estrutura simplesmente sendo usada como um estudo do mundano, até ao complexo a funcionar como uma espécie de prisão para as vítimas menores de idade traficadas por pelo bilionário.

A história menos emocionante – e talvez menos convicente – é que Epstein usou o misterioso templo como seu escritório particular. Há relatos que o misterioso edifício pareceia um escritório normal no seu interior. Quem o confirmou foi Patrick Baron, um afinador de pianos residente nas Ilhas Virgens.

Dentro das paredes do templo havia estantes do chão ao teto, uma escrivaninha de madeira, um piano de cauda e um retrato de Epstein com o Papa.

A NBC News teve acesso a cópias da proposta para o templo. Nos planos originais para o edifício em Little St. James, o prédio era octogonal e pretendia ser um grande salão de música – por isso Epstein decidiu manter o piano no interior.

Embora pareça plausível que as pessoas presumissem que havia um piano naquele prédio, muitos detalhes não se encaixam – portanto, a dúvida obscurece a conclusão de que o templo foi usado principalmente como uma sala de estudo de música.

Dois homens da We Are Change, um portal de notícias anticorrupção, entraram sorrateiramente na ilha de Epstein em outubro de 2019 e trouxeram uma câmara consigo para tentar captar o maior número de imagens sobre a misteriosa ilha. Embora a dupla não tenha conseguido entrar no tal templo, Luke Rudkowski e Jeff Berwick estiveram bastante tempo naquele pedaço de terra e fizeram, na altura, algumas observações interessantes.

“Trata-se apenas de uma parede plana e é pintada”, observa Berwick no vídeo que gravou. “Quase parecia um cenário de Hollywood”, acrescenta. Um vídeo gravado por drone de julho de 2019 por Rusty Shackleford mostra que a porta de madeira gigante também foi pintada. No entanto, Shackleford mostra-nos imagens do interior do templo.

A filmagem de Shackleford revela duas camas perto da porta e equipamentos de construção espalhados. Meses antes, Shackleford tinha realizado outra aproximação por drone ao edifício e as imagens mostraram um colchão envolto em plástico, fios expostos e pedaços de madeira espalhados.

É possível que Epstein nunca tenha usado o edifício e estivesse a tentar transformá-lo numa casa de hóspedes ou outra coisa no momento em que foi preso. No entanto, várias testemunhas oculares que estiveram em Little St. James no passado compartilharam o que viram no templo, então é improvável que o prédio já não estivesse a ser usado.

Teóricos da conspiração argumentaram, durante anos, que o prédio era a entrada para uma caverna subterrânea, que levava a um templo. Por outro lado, investigadores familiarizados com o simbolismo oculto apontam para as listas azuis e brancas, a forma do templo e muitos outros detalhes de design bem conhecidos como símbolos de sociedades secretas, alguns até com supostas conotações satanistas.

O templo de Little St. James servindo como masmorra sexual ou templo luciferiano é provavelmente a teoria mais comum que existe. Contudo, dada a presença de duas camas dentro do edifício, é de fácil sugestão que Epstein poderá ter usado aquele espaço como uma espécie de câmara de tortura sexual.

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