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Hong Kong: Amnistia Internacional céptica sobre atuação do Governo português

Diana do Mar com Fátima Valente

A coordenadora do grupo sobre direitos humanos na China da Amnistia Internacional em Portugal, Teresa Nogueira, está convencida de que Lisboa não está a acompanhar o caso do jovem com nacionalidade portuguesa e chinesa que integra o grupo de 12 residentes de Hong Kong, detidos há um mês pelas autoridades da China, quando tentavam fugir de barco para Taiwan.

Em entrevista à TDM-Rádio Macau, Teresa Nogueira afirmou que, noutros casos, no passado, foram pedidas audiências no Ministério dos Negócios Estrangeiros e que a resposta foi “sempre a mesma”: “‘Estamos a actuar, mas discretamente para que as coisas deêm resultado’. Eu, pessoalmente, estou convencida de que não actuam nada porque, na realidade, o que lhes interessa é fazer negócios com a China”.

A representante da AI em Lisboa questiona, aliás, o que quis dizer o cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong quando afirmou estar a acompanhar a situação: “Ele disse que estava a seguir o caso. Mas o que é seguir o caso? Não é nada – isso não diz nada. Portanto, somos cada vez mais cépticos em relação à actuação do Governo português que quer é ter boas relações com a China, ajuda financeira da China, etc”.

Leia mais em TDM – Rádio Macau.

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