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Assassino de mulher executada com 36 tiros pertencia às Forças de Segurança de Moçambique

Jornal A Carta salienta também que Ramiro Moisés Machatine terá, entretanto, morrido

O escândalo da mulher que foi assassinada no meio da estrada em Moçambique continua a fazer correr muita tinta. E esta quinta-feira, depois do governo moçambicano ter desmentido que os assassinos eram membros das Forças de Segurança do país, o jornal A Carta revela o contrário, apresentando algumas provas e dando mesmo nome ao soldado que filmou o assassinato, concretamente Ramiro Moisés Machatine.

““Carta” estabeleceu que o jovem militar das FDS que deu a cara após o assassinato da mulher desnudada de Awasse chama-se Ramiro Moisés Machatine. Ele filmou o curso da tragédia, e também gritou que a mulher era dos “al shababe”. No fim da mortandade, 36 balas cravadas num único corpo indefeso, filmou-se a si mesmo, com telemóvel, numa espécie “selfie” de herói vivo. O recorte dessa imagem não deixa esconder sua identidade: Ramiro Moisés Machatine. Ele tinha uma página no Facebook. Pejadas doutros tantos retratos, incluindo os de adolescente inocente dos subúrbios de Maputo”, começa por ler-se nesta notícia, onde é colocado também em causa o governo de Filipe Nyusi:

“Mas uma confirmação de que se trata da mesma pessoa coloca em causa a posição oficial do Governo segundo a qual o grupo de executores da mulher de Awasse não pertence às Forças de Defesa e Segurança.”.

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