Início Política Costa volta a apelar a “maioria sólida e estável” à esquerda

Costa volta a apelar a “maioria sólida e estável” à esquerda

O secretário-geral socialista e primeiro-ministro voltou hoje a dirigir-se à sua esquerda, apelando a uma “maioria sólida e estável” para recuperar o país da crise e preparar o futuro, num horizonte de uma década.

“É fundamental que o debate e o acordo políticos que temos de estabelecer com os nossos parceiros não se limitem ao orçamento de cada ano e deva abranger também o Programa de Recuperação e Resiliência de Portugal porque é com todos – em particular com aqueles que não querem voltar às políticas de austeridade -, que temos de construir uma maioria suficientemente sólida e estável”, disse.

António Costa discursava no encerramento do XIX Congresso da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, no pavilhão Paz e Amizade, em Loures.

“O que é essencial na vida do nosso país são três prioridades: controlar a pandemia, recuperar o país e construir um futuro coletivo para todos”, afirmou, detalhando que Portugal deve ser “mais sustentável do ponto de vista climático, mais moderno do ponto de vista digital, mais solidário e com menos desigualdades”.

O primeiro-ministro do Governo minoritário classificou o próximo mês como “absolutamente decisivo” e elencou a apresentação da versão final da visão estratégica 2020/30 de Costa Silva (terça-feira), seguindo-se (21 de setembro) a apresentação do Programa Nacional de Infraestruturas.

A entrega do Orçamento do Estado para 2021 (10 de outubro) e a versão preliminar, em Bruxelas, do Programa de Recuperação e Resiliência (15 de outubro) foram outros pontos destacados pelo chefe do executivo socialista.

“Enfrentamos uma pandemia como nunca nenhum de nós tinha conhecido e trouxe-nos também uma crise económica e social muito profunda. O PS tem particular responsabilidade, é Governo, governa a Região Autónoma dos Açores, é o maior partido autárquico ao nível municipal e das freguesias”, declarou.

Para António Costa, o contexto atual precisa de “uma grande mobilização do PS”, pois (a crise) “não é uma batalha de curto prazo, não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona”.

“Este trabalho de recuperação da economia é de anos, o trabalho de reconstrução do futuro é para toda a década. Exige uma grande mobilização do PS, dos seus autarcas, governantes e de todos os seus militantes”, concluiu.

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