Mário Centeno só vai disponibilizar o relatório interno sobre a supervisão ao Banco Espírito Santo por decisão judicial. Se isso acontecer, o Banco de Portugal disponibiliza de imediato o documento ao Tribunal.
“O Banco de Portugal (BdP) aguarda decisão judicial que aprecie e decida acerca da eventual quebra do dever legal de segredo”, refere o supervisor numa nota oficial enviada ao JN/Dinheiro Vivo.
“A ser decidida essa quebra do dever legal de segredo, o BdP colaborará, de imediato, com o Tribunal, ficando, nos exatos termos dessa decisão judicial, autorizado a disponibilizar, desde logo, esse documento ao Tribunal”, indica a mesma nota, não apontando que o documento siga para o Parlamento como pediu o Bloco de Esquerda (BE).
Na nota, o supervisor sublinha ainda que o relatório não é uma auditoria interna, “nem tem como objeto de análise o processo de resolução do BES”.
Pouco depois de Mário Centeno ter assumido o cargo de governador, o BE insistiu no pedido que já tinha feito durante o mandato de Carlos Costa para ter acesso ao Relatório da Comissão de Avaliação das Decisões e atuação do BdP na Supervisão do BES. E tal como com Carlos Costa, teve uma nega de Mário Centeno que invocou o “dever legal de segredo”.
Leia mais em Jornal de Notícias