Diante do cenário de proibição nos EUA e difamação pelo rival Facebook, a APP TikTok decidiu responder ao que observadores descrevem como um esforço para destruir a empresa chinesa em busca dos seus benefícios comerciais e políticos.
Em comunicado divulgado na segunda-feira, a ByteDance, dona da plataforma, disse que, ao se tornar uma empresa global, “enfrentou todos os tipos de dificuldades complexas e inimagináveis, incluindo o ambiente político internacional tenso, colisão e conflito de diferentes culturas e plágio e difamação do concorrente Facebook”.
A empresa promete lutar por sua visão de globalização, cumprir rigorosamente as leis locais e salvaguardar ativamente seus interesses e direitos legítimos.
As alegações de plágio da Bytedance contra o Facebook têm dois aspectos, disse Zhang Xiaorong, analista de mercado da Internet em Pequim.
O Facebook lançou uma aplicação de imitação chamada Lasso, em 2018, mas rapidamente falhou. Em novembro do ano passado, o Facebook lançou o Instagram Reels, que também possui recursos altamente idênticos aos do TikTok, e está a gastar muito para promover o aplicativo em vários países, disse Zhang.
O Facebook promoveu a nova aplicação no Brasil, França, Alemanha e, mais recentemente, na Índia, disse.
O CEO da TikTok, Kevin Mayer, mencionou os dois produtos de imitação num artigo no site da empresa na semana passada.
“No TikTok, congratulamo-nos com a concorrência. Achamos que a concorrência justa nos torna melhores. Para aqueles que desejam lançar produtos competitivos, dizemos para lançarem. O Facebook está a lançar outro produto imitador, o Reels (vinculado ao Instagram), depois a imitação Lasso falhou logo”, escreveu Mayer.
Mayer criticou os “ataques malignos” do Facebook, disfarçados de patriotismo, para expulsar o TikTok dos Estados Unidos.
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