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Macau tem alma grande, uma história irrepetível, um futuro maior do que se pode ver… mas também os limites da terra pequena, da falta de mundo, da imaturidade da jovem autonomia. A natureza da aldeia – lenta e conservadora – gosta da ordem, menoriza o progresso. Os chefes ocupam muito espaço, o braço do Palácio é longo e pesado. Chui Sai On está de saída, Ho Iat Seng dá sinais de já ter chegado; importa evitar guerras tribais e vinganças pessoais. Os próximos seis meses moldam a transição, as relações, o espírito do tempo.
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Paulo Rego 17.05.2019