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Tendência perigosa em Hong Kong

A demonstração de 1 de julho em Hong Kong, um evento anual organizado pela oposição da região administrativa especial desde a retoma da soberania por parte da China, irá alegadamente ser liderada por Lam Wing-kee, um livreiro de Hong Kong que foi detido pela polícia chinesa em outubro pela venda de livros proibidos para a China continental, Ching Cheong, que recebeu uma pena de cinco anos de prisão em Guangzhou em 2005 por acusações de espionagem, e Lau Shan-ching, que recebeu uma pena de prisão de 10 anos por “resgatar” “ativistas da China continental”.

Dado que todos os três violaram as leis da China continental, se os relatos foram verdadeiros, parece que a oposição da região está agora a desafiar abertamente as instituições políticas e jurídicas do continente. Isto pode ser um desenvolvimento perigoso.

Sob o princípio de “Um País, Dois Sistemas” e a Lei Básica de Hong Kong, as atividades organizadas pela oposição devem apenas incidir sobre as questões da RAE e não devem ser veículos dos objetores relativamente ao sistema político e jurídico da China continental.

Contudo, a oposição de Hong Kong tem cada vez mais apontado o dedo ao continente e ao governo central, estando até de forma mais óbvia a tentar transformar a região altamente autónoma numa base para os antagonistas da China continental. Tal tendência é uma violação grave do espírito de “Um País, Dois Sistemas” e da Lei Básica, sendo por isso inviável.

Algumas forças radicais em Hong Kong parecem estar dispostas a chegar a extremos para confrontar o continente, e isso está a ser um teste à resiliência das relações entre Hong Kong e a China continental. Pior ainda, as suas opiniões radicais estão a influenciar negativamente os cidadãos comuns de Hong Kong, colocando assim um desafio à sociedade geral sobre como se libertar das influências de opiniões tão extremistas. A tendência extremista também criou dificuldades para a China continental nas suas relações com Hong Kong.

Contudo, Hong Kong deve aperceber-se de que, caso a situação não possa ser alterada, os seus cidadãos irão sofrer as maiores consequências.

Editorial 

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