Taiwan juntou-se esta semana à condenação internacional dos “atos brutais” do Estado Islâmico (EI), que já reivindicou as decapitações de um americano e de um britânico e controla partes da Síria e do Iraque, segundo uma porta-voz diplomática da ilha.
Taiwan opõe-se a “todo o tipo de terrorismo” e está preocupada com a ameaça para o mundo que o EI supõe, que perpetrou atos brutais, que incluem crucificações, decapitações e assassínios em massa, sublinhou a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Anna Kao, em comunicado.
A ilha continuará a ajuda humanitária aos refugiados no Iraque, na Síria e a quem tenha de fugir para países vizinhos devido às ações do grupo ‘jihadista’, sublinhou Kao.
Taiwan ajudou a construir refúgios temporários na Jordânia para acolher refugiados sírios, coopera com grupos não governamentais em projetos de ajuda internacional e prepara novas ajudas, adiantou.
O EI reivindicou no sábado a decapitação de David Haines, um trabalhador de uma organização humanitária de 44 anos, numa mensagem de vídeo que mostra o assassínio, informou o centro norte-americano de vigilância de ‘sites’ islamitas.
Esta foi a terceira execução sumária deste tipo num mês, depois das de dois jornalistas norte-americanos reféns na Síria, James Foley e Steven Sotloff.
No registo de dois minutos e 27 segundos, intitulado “Uma mensagem aos aliados da América”, o grupo ‘jihadista’ reprova o facto do Reino Unido se ter juntado à coligação liderada pelos Estados Unidos, que lançou ataques aéreos contra o EI no Iraque.
O EI proclamou em finais de junho um “califado” em partes do Iraque e da Síria, onde assumiu o controlo de amplas zonas de território.
Os Estados Unidos da América estão a constituir uma coligação internacional para lutar contra o grupo terrorista, tanto no Iraque, onde já está a lançar bombardeamentos aéreos, como na Síria.