James Harrison fez 1.173 doações de sangue em 64 anos, segundo a Lifeblood, organização da Cruz Vermelha australiana. Seu plasma continha um anticorpo raro conhecido como Anti-D, usado para produzir um medicamento para mães cujo sangue poderia atacar seus bebês ainda não nascidos, o que se conhece como doença hemolítica do feto e do recém-nascido (HDFN).
É impossível saber quantos bebês teriam morrido sem a proteção Anti-D, mas a HDFN afetou uma a cada 100 mulheres até 1966, segundo dados do governo.
A Lifeblood começou a procurar pessoas com esse anticorpo após um teste bem-sucedido do Anti-D em 1966. Harrison havia começado a fazer doações anos antes, e seu sangue possibilitou a produção de 2,4 milhões de doses.
Harrison morreu em uma casa de repouso no estado de Nova Gales do Sul, enquanto dormia.