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“Mataram um, dois, três”. Polícia dispersa a tiro multidão que ouvia Mondlane no centro de Maputo

Candidato presidencial falava aos apoiantes em cima de um carro quando uma carga policial provocou a fuga generalizada. "Que nos matem todos, menos o nosso presidente", afirmou um apoiante.

A polícia dispersou esta quinta-feira, no centro de Maputo, com recurso a tiros e gás lacrimogéneo, uma multidão de apoiantes que ouviam o candidato presidencial Venâncio Mondlane, uma hora depois de ter regressado ao país, com pessoas a serem atingidas.

Na intervenção que fazia, na zona do Mercado Estrela, cerca das 10:00 locais (menos duas horas em Lisboa), Venâncio Mondlane voltou a dizer, como o fez em declarações aos jornalistas à chegada ao aeroporto, que vai até às últimas consequências pela reposição da verdade eleitoral, reafirmando-se vencedor das eleições gerais de 9 de outubro.

Ao fim de alguns minutos, ao falar aos apoiantes em cima de um carro de som, em que simbolicamente voltou a prestar juramento do que autointitulou tomada de posse, e depois de vários disparos e gás lacrimogéneo lançado na envolvente pela polícia, uma carga policial provocou a fuga generalizada, tendo sido feito o apelo para desmobilização, perante o som dos tiros, lançado por Venâncio Mondlane.

“Quando chegámos aqui a polícia veio com rajadas. Mataram um, dois, três. A bala está aqui”, afirmou um dos apoiantes, Nélson Fumo, revoltado, ainda no Estrela.

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