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Moçambique. “Estamos numa guerra entre dois elefantes e quem sofre é o capim”

O dia amanheceu mais calmo esta sexta-feira e já há locais, como padarias e supermercados, que começam a abrir

Apesar do clima de medo que se tem vivido nos últimos dias em Moçambique, a cidade de Maputo acordou esta sexta-feira mais calma. “Depois da tempestade do dia 24, 25 e 26, agora estamos no tempo na bonança”, conta José Luís Pereira. Este cidadão moçambicano relata à TSF que nos locais onde tem havido saques e vandalismo, sobretudo na zona da Matola, grupos de cidadãos têm-se organizado para impedir essas ações.

José Pereira, antigo funcionário do Ministério da Educação que trabalhou para a Organização Não Governamental (ONG) Helpo, conta que já há lojas que começam a abrir aos poucos. “Muitos ousam abrir timidamente, mas não parece o movimento de uma sexta-feira, parece mais um domingo”, descreve, adiantando que há padarias e supermercados que já abriram ao público, “mas por risco próprio”.

“As pessoas estão à espera do que o Venâncio Mondlane fale hoje ou amanhã”, afirma. Mondlane, o candidato às eleições presidenciais que reclamou vitória e está fora do país, viu as suas pretensões caírem por terra quando esta segunda-feira o Conselho Constitucional de Moçambique proclamou Daniel Chapo, candidato da Frelimo, como presidente da República de Moçambique.

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