“Deus guarde o seu sangue. Que a sua memória seja abençoada”, afirmou o líder do executivo, numa declaração vídeo divulgada pelo seu gabinete e na qual assegurou ainda o regresso dos deslocados que vão garantir “a eternidade de Israel”.
Quase dois dias depois de Israel ter anunciado a entrada das suas tropas em território libanês, oito soldados – todos na casa dos 20 anos – foram mortos, as primeiras vítimas no país vizinho desde a guerra de 2006.
De acordo com o jornal The Times of Israel, seis soldados foram mortos em combate corpo a corpo com milicianos do Hezbollah, numa cidade do sul do Líbano, enquanto outros quatro soldados ficaram feridos.
Num outro confronto, sobre o qual as forças armadas não forneceram mais pormenores, morreram dois outros militares, ficando ferido um soldado da brigada de infantaria de elite Golani. Registou-se ainda um outro ferido.
Segundo o diário israelita Haaretz, citando fontes hospitalares, cinco dos soldados feridos estão a ser tratados no hospital Beilinson, no centro do país.
Israel está a mobilizar cada vez mais soldados ao longo da fronteira com o Líbano, onde na terça-feira criou uma nova “zona militar fechada” em três locais a apenas um quilómetro da fronteira, idêntica à erguida na segunda-feira à noite, pouco antes do lançamento da operação terrestre.
Esta tarde, as Forças Armadas anunciaram a entrada da 36.ª divisão, que inclui brigadas blindadas e de infantaria, no Líbano para se juntar à ofensiva hebraica contra o Hezbollah, que deixou quase 2.000 mortos nas últimas duas semanas.