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23 anos depois. Local da “chacina dos portugueses” no Brasil continua habitado e quase soterrado

A 12 de agosto de 2001, a Praia do Futuro, em Fortaleza, foi palco de um crime cruel. Hoje, a família dona do imóvel onde seis portugueses foram assassinados, quase engolido pela areia, continua a lidar com o estigma do passado e a falta de ação do poder público.

O mês de agosto traz a época dos ventos fortes ao Estado do Ceará, no Litoral Nordeste do Brasil. Na Praia do Futuro, um dos pontos mais famosos da capital cearense, Fortaleza, os adeptos do kitesurf aproveitam o embalo da ventania no mar. Em terra, o areal parece que se está a mover. O vaivém dos minúsculos grãos de areia incomoda na pele e dificulta a chegada a um ponto que não passa despercebido: a barraca Vela Latina , que sobrevive, mas já quase soterrada. Foi aqui que no dia 12 de agosto de 2001 seis portugueses foram torturados e enterrados vivos a mando de um compatriota.

O DN esteve no local nas vésperas dos 23 anos do crime e encontrou uma cena de abandono. Uma barraca de praia brasileira é uma combinação de bar e restaurante, com espaço para animação musical. Come-se, bebe-se, assiste-se a concertos, tudo com vista para o mar. No auge de sua atividade, a Vela Latina tinha todos esses elementos, o que talvez tenha ajudado o português Luís Miguel Militão Guerreiro a atrair as seis vítimas para a morte.

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