Evidências arqueológicas sugerem que as antigas sociedades humanas na América do Sul reverenciavam as raposas a tal ponto que, quando morriam, as pessoas eram enterradas ao lado dos animais. Os cientistas ficaram surpresos ao encontrar uma raposa enterrada em um túmulo humano que remonta a 1.500 anos na Patagônia argentina.
A descoberta foi detalhada nesta quarta-feira (10) no periódico científico Royal Society Open Science. Os cientistas dizem acreditar que a explicação mais provável é que a raposa era um animal de estimação altamente valorizado. Uma análise de DNA mostra que o animal jantava com caçadores pré-históricos e fazia parte do círculo interno do acampamento.
Há quase uma década, uma raposa da mesma espécie foi encontrada em um túmulo muito mais antigo em outra parte da Argentina. Ela também pode ter sido um animal de estimação, mas sua dieta não foi analisada.
Leia mais em Folha de S.Paulo