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Informação sobre cetáceo morto causa polémica

Quando se discute o impacto ambiental do aterro-lixeira à frente das praias de Macau, o Governo só comunicou a descoberta de um cadáver de um boto-do-índico em Cheoc Van, após a informação ter sido divulgada por um grupo ecológico no Facebook

No dia 31 de Março, um cadáver de um boto-do-índico foi encontrado na Praia de Cheoc Van. Contudo, a descoberta só foi comunicada pelo Governo cinco dias depois, o que está a gerar suspeitas de sonegação da informação, devido ao projecto de construção do aterro-lixeira, que ameaça o habitat dos golfinhos brancos, partilhado com os botos-do-índico.

O boto-do-índico é um cetáceo de cabeça arredondada e sem barbatana dorsal, “parente” afastado dos golfinhos. Os procedimentos foram questionados pela página de Facebook “Chief of Macau Ecology”, que surge apresentada como o trabalho de dois ecologistas locais, não identificados.

De acordo com o relato, um dos dois responsáveis da página esteve em Cheoc Van no dia 31 de Março, pelas 09h30, quando o cadáver do boto-do-índico foi descoberto e removido uma hora depois por funcionários do Governo. O responsável conseguiu tirar fotografias do corpo do animal que é considerado uma espécie ameaçada.

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