No entanto, em linha com as estimativas dos especialistas do setor, os preços não se ressentiram da menor procura. Subiram 8,2%, embora se verifique uma desaceleração face ao crescimento de 12,6% que registaram em 2022. Neste contexto de contínua valorização dos ativos imobiliários, o valor médio por aquisição no segmento famílias atingiu os 201 374 euros, um aumento de 7,5%. Dada a quebra no número de casas vendidas, estes agregados investiram menos 13,8% do que em 2022, ou seja, 23,5 mil milhões de euros.
Sendo o motor por excelência do mercado imobiliário, a retração das famílias refletiu-se no comportamento global do setor, que inclui outros investidores, nomeadamente estrangeiros. Segundo revelou ontem o Instituto Nacional de Estatística, foram vendidas no total 136 499 habitações em 2023, menos 18,7% do que no exercício de 2022. É o registo mais baixo desde 2017, apontou o INE. Esta quebra no número de transações foi mais acentuada nas habitações existentes (-21,4%) do que nas novas (-6,1%).
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