A Polícia Judiciária “tem em curso investigações que visam o desmantelamento de esquemas de legalização e certificação ilícita de documentos para obtenção de nacionalidade portuguesa e atribuição de vistos” no Consulado-Geral de Portugal, no Rio de Janeiro. Em comunicado, a PJ diz que investiga ainda a “prestação de informações privilegiadas através da usurpação de funções, atribuições ilícitas de vagas de agendamento para a prática de atos consulares, bem como de execução de atos consulares para os quais não existe habilitação legal e peculato de emolumentos.”
A operação, de âmbito transnacional, contou com a colaboração do Ministério dos Negócios Estrangeiros e investiga “factos suscetíveis de enquadrar a prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, participação económica em negócio, peculato, acesso ilegítimo, usurpação de funções, abuso de poder, concussão, falsificação de documentos e abuso de poder”, esclarece a PJ, em comunicado enviado esta manhã às redações, sobre a designada operação “Agendódromo”.
Leia mais em Jornal de Notícias